quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Como derrapar um carro




A primeira técnica que um piloto precisa dominar é a da corrida comum. A Redução Punta-Taco permite que o piloto de corrida reduza a marcha rapidamente e sem trancos (para aumentar as rotações) enquanto está freando (para transferir o peso do carro para a frente). O objetivo desta técnica de redução de marcha é manter o equilíbrio entre o giro do motor e a velocidade da roda para evitar trancos ao reduzir as marchas. Para reduzir a marcha com esta técnica (Punta-Taco), enquanto o pé direito está no freio o pé esquerdo aciona a embreagem, o câmbio é colocado em ponto morto e a embreagem é solta. Então, mantendo a ponta do pé no freio, move-se o lado direito do calcanhar para o acelerador e dá-se uma acelerada suficiente para igualar rotação e velocidde do carro na marcha a ser engatada (geralmente em torno de 1.500 rpm por redução).  Assim que a rotação desejada é  atingida, desacelera-se e ao mesmo tempo a embreagem é apertada e efetua-se a redução de marcha. Executada corretamente, as rotações são aquelas que quando a embreagem é liberada o motor conecta-se à transmissão combinando com a velocidade das rodas e por conseguinte do veículo. Ao realizar esta técnica, o piloto estará pronto para executar algumas técnicas de derrapagem.

Técnicas baseadas na embreagem
  • Derrapagem "Clutch-kick", pela embreagem - ao chegar na curva, o piloto pressiona a embreagem, aumenta bastante o giro do motor e reduz a marcha. Quando ele solta a embreagem causa um aumento repentino de força que faz as rodas traseiras perderem momentaneamente a tração e patinarem. Esta é uma técnica básica do "drifting".
  • Derrapagem "Shift-lock", travamento de roda pela redução - ao chegar na curva, o piloto reduz a marcha com o pé fora do acelerador. Então ele solta a embreagem abruptamente, causando diminuição da velocidade e o travamento das rodas traseiras que perdem a tração.

Técnicas baseadas nos freios
  • Derrapagem "E-brake", pelo freio de estacionamento - o piloto entra na curva e puxa o freio de estacionamento para travar as rodas traseiras. Ele vira o volante para dentro da curva e a traseira derrapa para fora. Esta é uma técnica básica do "drifting".
  • Derrapagem "Braking", pelo freio de serviço - o piloto entra na curva e pressiona o freio para transferir o peso do carro para as rodas dianteiras fazendo com que as rodas traseiras se elevem e percam a tração. Ele então usa a combinação do freio e a troca de marchas para segurar a derrapagem sem travar as rodas traseiras.
  • Derrapagem "Lona-lide", escorregada longa - numa reta longa e ao se aproximar da curva em alta velocidade (até 160 km/h), o piloto puxa o freio de estacionamento para iniciar uma derrapagem longa e  mantê-la dentro da curva. 

Outras técnicas
  • Derrapagem "Poder-mover", de potência - o piloto acelera durante toda a curva levando a traseira sair do final assim que o peso muda na saída. Esta técnica necessita de muita potência.
  • Derrapagem "Feint", de batente - o piloto conduz o carro para o lado de fora na entrada da curva, o peso do carro é transferido para as rodas externas, então rapidamente vira o carro para dentro da curva. Quando a suspensão do carro dá batente, o peso muda tão rapidamente que a traseira sai e a derrapagem se inicia.
  • Derrapagem "Jump", pulo - ao entrar na curva, o piloto faz o pneu traseiro interno subir na lavadeira para transferir o peso do carro para as rodas externas e induzir a perda de tração, iniciando assim a derrapagem.
  • Derrapagem "Dynamic" (derrapagem "Kansei") - ao entrar na curva em alta velocidade, o piloto tira o pedal do acelerador repentinamente para transferir o peso para as rodas dianteiras iniciando uma derrapagem por conseqüência da perda de tração dos pneus traseiros.
  • Derrapagem "Swaying", rolagem - uma derrapagem "swaying" é muito parecida com a derrapagem "feint" exceto pelo fato de que a "swaying" começa na reta antes da entrada da curva. Quando o carro começa a derrapar, o piloto usa o volante para manter a derrapagem da traseira do carro de um lado a outro em sucessão.
  • Derrapagem "Dirt-drop", sujada de pneus - o piloto coloca os pneus traseiros fora do asfalto, na terra. Esta técnica ajuda a iniciar a derrapagem, manter a velocidade para segurar a derrapagem nas curvas múltiplas ou aumentar o ângulo de derrapagem (veja a próxima seção) em uma única curva. 

Como você pode notar nas técnicas acima, o "drifting" não é coisa mais natural para um carro fazer. Para arranjar um carro em bom estado para  o "drifting" e mantê-lo em bom estado para isso, existem algumas adições ou modificações que muitos pilotos fazem. Estas modificações podem incluir aumentar a potência e melhorar o sistema de arrefecimento do motor para agüentar o aumento da solicitação e os requisitos de potência, o reforço da suspensão (a suspensão MacPherson é a preferida) para ajudar a transferência de peso das técnicas de derrapagem e a instalação de um diferencial autobloqueante para que o piloto possa controlar o carro enquanto derrapa em mais de uma curva. Um diferencial autobloqueante permite que o carro transfira o torque para a roda que tenha tração, seja para uma ou para todas as rodas (veja Como funcionam os diferenciais para aprender mais sobre os diferenciais autobloqueante). O piloto irá desabilitar qualquer controle de tração e/ou sistemas anti travamento de freios para que os pneus possam perder tração mais facilmente, como também calibr-a-los com 10 libras acima do normal para diminuir a aderência à pista. Tendo em vista que os pneus podem se acabar em apenas algumas passagens de derrapagem, os pilotos colocam pneus bons na frente e pneus baratos na traseira. Os pneus são de longe os itens mais caros no esporte de derrapagem, isto é, a não ser que você compre um carro completo para praticar "drifting".
Se você quiser comprar um carro para "drifting", procure basicamente por um carro leve e  de com tração traseira, que seja relativamente barato (os carros podem ficar muito danificados em circuitos de "drifting"). Outras qualidades que fazem um carro de "drifting" ser bom incluem uma relação de peso frente para traseira alta, alta potência e volante de motor leve para que o giro suba mais facilmente. Os carros mais populares para "drifting" são o Toyota Corolla AE86 GTS, o Nissan Silvia S13 ou S14, o Nissan 180 SX, o Nissan Skyline GTS-T, o Nissan Sil-Eighty e o Mazda RX-7 (os carros japoneses tendem a ser mais leves na traseira do que outros).
Você encontrará uma ampla variedade de carros nas competições de "drifting", incluindo modelos americanos e europeus. A maioria dos profissionais lhe dirá que com o nível certo de habilidade você pode fazer de qualquer carro um para "drifting" e além dos carros de "drifting" comuns é possível se ver desde Ford Mustangs até BMWs nas corridas .
O julgamento nas competições de "drifting" é muito diferente dos de qualquer outro tipo de corrida de automóveis. É mais parecido com o julgamento de uma competição de patinação no gelo do que com uma corrida de Stock Cars. Na próxima seção, você verá o que acontece em uma competição de "drifting".










Drifting







Com o lançamento do filme "Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio", as corridas de derrapagem ou "drifting" finalmente chegaram ao cinema. Hollywood com certeza já conhece há muito tempo o ficar fazendo círculos em torno de si mesmo com o carro, mas este filme é sobre o esporte de perder tração. Nas corridas de derrapagem ou "drifting", os pilotos forçam o carro a deslizar lateralmente nas curvas, o que pode causar uma verdadeira contradição: eles podem controlar o que acontece quando os pneus perdem a aderência à pista.
Na realidade, o "drifting" não é um esporte novo. Se a traseira do seu carro já derrapou em uma estrada molhada e você lutou por 15 metros para controlá-lo, você já fez "drifting". Mesmo em corridas de carro o "drifting" é muito comum. Antigamente os carros não tinham a mesma aderência e nas corridas, quando o carro entrava em uma curva em alta velocidade e a traseira derrapava, ou ele rodava na pista, ou o piloto se recuperava da derrapagem e continuava à frente. Hoje, mesmo com pneus que podem aderir a uma parede vertical, a habilidade de derrapar sem rodar na pista é um atributo invejável. Os melhores pilotos podem controlar a derrapagem fazendo esta manobra - se um piloto percorrer uma trajetória "não-ideal" em uma curva e frear causando a perda de tração do carro, ele terá muito mais oportunidades de ultrapassar do que um piloto que não consegue controlar a derrapagem.
A novidade agora é fazer da derrapagem um esporte. As "corridas de derrapagem" nasceram nas montanhas sinuosas do Japão nos anos 90 e se espalharam pelos EUA e Grã-Bretanha nos últimos 5 anos. Uma derrapagem simples faz o carro andar de lado em uma curva, mas esta manobra pode ser muito complexa. Na categoria profissional, os pilotos podem derrapar nas curvas opostas sem que as rodas tenham aderência à pista. É aí que as pistas sinuosas das montanhas entram - a não ser pelo perigo de morte, as pistas das montanhas são um percurso ideal para se fazer o "drifting". As inúmeras curvas em formato de "S" permitem que os pilotos mostrem as suas habilidades avançadas de derrapagem.
Existem duas técnicas primárias que os pilotos usam para iniciar a derrapagem: embreagem e frenagem. A prática do "drifting" quase sempre requer um carro de tração traseira; é possível derrapar usando um carro de tração dianteira, mas é raro. Em uma derrapagem com técnica de embreagem comum, quando o piloto chega perto da curva, ele pisa na embreagem e engata a segunda marcha, eleva o giro do motor para 4.500 rpm e solta a embreagem. Quando isso acontece, existe um aumento enorme na força do motor que é enviada para as rodas porque o motor está girando muito rápido. O envio desta força repentina faz com que as rodas traseiras girem rápido causando a perda da tração e fazendo com que a traseira do carro derrape na curva. Na técnica básica de frenagem, o piloto puxa o freio de mão quando o carro entra na curva, fazendo com que as rodas traseiras travem e percam a aderência, iniciando assim, uma derrapagem. Este tipo de técnica é a única que pode ser usada com um carro de tração dianteira. Em um carro de tração traseira existe pelo menos uma dúzia de técnicas de derrapagem e os profissionais do "drifting" usam várias delas em uma única corrida.
Uma vez iniciada a derrapagem, a parte difícil do esporte começa; segurar a derrapagem ao invés de rodar na pista requer muita prática. Especialistas do "drifting" usam uma combinação de controle da aceleração e dos movimentos do volante para controlar a derrapagem, não permitindo que o carro se endireite na pista, ganhe tração ou diminua a velocidade na curva. Os melhores pilotos podem manter a derrapagem por várias curvas consecutivas. Este é um nível de habilidade de derrapagem muito alto - os pilotos executam habilidosamente múltiplas técnicas, uma após a outra, para estender o controle da derrapagem.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Adesivo 3M

Como cuidar dos pneus do seu carro

Trafegar com pneus carecas é extremamente periogoso e imprudente, além de ser uma infração de trânsito. Ter os pneus de seu veículo em ordem é uma obrigação do motorista para sua própria segurança e também pela dos demais. O assunto é sério e merece atenção, especialmente nesta época de chuvas e de viagens. Trafegar com pneus carecas, por exemplo, por uma rodovia e ter que enfrentar parte da viagem com chuva é receita quase certa para um acidente. Por isso, nunca é demais repetir: pneus carecas precisam ser trocados.

Para ajudar o motorista a entender mais do assunto e saber quando está na hora de trocar os pneus, Giovanni Carlo Rossi, consultor técnico da ANIP – Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, concedeu a entrevista abaixo.

1) Quando sei que tenho que trocar os pneus?
O que deve ser observado para saber se está na hora de trocar os pneus é a parte que fica em contato com o solo, que é a banda de rodagem. É onde há o “desenho” do pneu, como os motoristas costumam chamar. Quando este “desenho” estiver perto do desgaste do limite de segurança que é de 1.6 mm de profundidade dos sulcos, o pneu já passa a ser considerado "careca" e aí é hora de trocá-lo.

Para ajudar os motoristas a saber quando está na hora de trocar o pneu, existe um indicador na banda de rodagem. Tecnicamente, ele é chamado de Tread Wear Indicator (TWI). É uma saliência de borracha com altura de 1.6mm que é colocada dentro do sulco do pneu. Quando o desgaste do pneu atinge esse indicador, significa que já está no limite de segurança e é hora de trocá-lo.

2) Como sei qual o pneu mais adequado para o meu carro?
Pneus de automóveis são desenvolvidos para fazer parte das características do automóvel, seja ele um carro pequeno e econômico ou um esportivo de alta performance. Diferentes carros, portanto, necessitam de pneus de concepções absolutamente diferentes e coerentes com as exigências de cada um. Para saber o pneu adequado para um carro, o proprietário deve consultar o manual do veículo

3) Qual a durabilidade para utilização dos pneus?
Não é possível determinar até qual quilometragem um pneu pode ser usado porque isso depende de vários fatores. A duração dos pneus depende de uma série de fatores como a carga sobre o pneu, da pressão do pneu, da maneira de dirigir do motorista, da velocidade, da regularidade de marcha, das condições mecânicas do veículo, da concentração de tráfego e ainda outros fatores como clima e temperatura ambiente.

Os pneus do carro de um motorista que, por exemplo, sempre conduza em boas rodovias e com uma velocidade constante na maior parte do tempo tem uma duração x. Os pneus deste mesmo carro nas mãos de um motorista que dirija dentro de uma cidade como São Paulo, com um trânsito pesado de pára-anda-pára pode ter uma duração menor pelo desgaste que vem desta necessidade de brecadas e aceleradas constantes, por exemplo.

Além disso, a vida útil dos pneus depende de uma manutenção cuidadosa do motorista, que inclui, por exemplo, não sobrecarregá-los e checar periodicamente a calibragem.

Como não é possível determinar uma quilometragem específica para a troca de pneus, é muito importante que o motorista fique atento para o limite de segurança de desgaste que é de 1.6 mm de profundidade dos sulcos. Abaixo dessa medida, o pneu já passa a ser considerado "careca". A resolução do Contran 558/80 estabelece que trafegar com pneus abaixo do limite é ilegal. O veículo pode ser apreendido.

4) Quando tenho que realizar o balanceamento e alinhamento dos pneus?
O balanceamento ou alinhamento dos pneus devem ser realizados a cada 10.000 kms rodados, quando surgirem vibrações, na troca ou no conserto do pneu, quando o veículo sofrer impactos na suspensão, quando apresentar desgastes irregulares, quando forem substituídos componentes da suspensão ou quando o veículo estiver puxando para um lado.

5) Qual o risco de estar com os pneus carecas?
Dirigir com pneus carecas aumenta o risco de acidentes porque diminui o atrito entre o pneu e a pista, além de ser uma infração grave com cinco pontos na carteira. Motoristas devem estar alertas para realizar a troca do pneur antes que ele esteja totalmente liso.

6) Quais são as diferenças de pneus novos e reformados para carros de passeio?
Em primeiro lugar, é importante explicar que, no caso de carros de passeio, os pneus são produzidos de acordo com as diferentes necessidades dos mais variados modelos de carros que temos no mercado. Como consequência disso, é sempre melhor comprar o pneu novo e indicado pelo fabricante do veículo para que as características de rodagem e de segurança sejam mantidas. Além disso, o pneu novo oferece a possibilidade de rodar toda a sua primeira vida, com uma durabilidade maior do que o reformado.

O pneu reformado é um pneu que já desgastou toda sua banda de rodagem original (a banda de rodagem é a parte que fica em contato com a pista), rodou, portanto, muitos quilômetros e apresenta o fadigamento correspondente de sua estrutura. Além disso, na maioria das vezes, não se conhece sua vida anterior. Há, obviamente a conveniência econômica devido ao seu menor preço, mas há que se considerar que ele não terá o desempenho de um novo, ainda que tenha sido reformado, porque sua carcaça, que é a estrutura interna, já carrega a fatiga pelo uso.

Uma outra coisa que é importante que o motorista saiba é que há três tipos de “reforma” de pneus. Há a recapagem, que é a reforma da banda de rodagem, que é a parte que fica em contato com a pista. Na recauchutagem, além de reformar a banda de rodagem, também é substituído o “ombro” do pneu, que é a curva até o início da lateral do pneu. Na remoldagem, a reforma é geral e, neste caso, apaga-se a marca do pneu. Quando compra um pneu remoldado, o consumidor pode estar equipando seu carro, com quatro pneus de estruturas diferentes e isso certamente tem um impacto no desempenho do veículo.


7) É seguro comprar um pneu reformado para um carro de passeio?
Reformar um pneu de automóvel é perfeitamente possível e economicamente conveniente em alguns casos, mas é muito importante conhecer a vida anterior desse pneu, onde foi usado, sua quilometragem, fadigamento, estado, adequação ao veículo e obviamente o grau de qualidade oferecido pelo reformador.

Os motoristas de táxis que normalmente acompanham a vida de seus pneus obtém bons resultados com os pneus reformados. Os proprietários de automóveis de passeio, entretanto, devem ponderar bem sua decisão de escolha de comprar um pneu reformado. Se o consumidor não tiver informações sobre a vida anterior do produto, pode estar comprando um produto inferior.

Com relação a segurança do pneu reformado, independentemente do desempenho, cabe dizer que ele é seguro desde que reformado em oficinas especializadas em termos de maquinaria, processo, mão de obra e matérias primas de qualidade reconhecida.

8) Pneus tem garantia?
Os pneus tem garantia contratual oferecida pelos fabricantes de cinco anos a partir da data da nota fiscal de compra do pneu ou da data de compra do veículo (no caso de pneus de primeiro equipamento) ou na ausência destas, a partir da data de fabricação do pneu gravada na lateral, após o código DOT, constituída de quatro algarismos, onde os dois primeiros identificam a semana de produção e os dois últimos, o final do ano de fabricação.

9) Qual a calibração ideal?
Os pneus devem ser calibrados semanalmente de acordo com a indicação do manual do fabricante.

10) Quais procedimentos o usuário deve tomar com os pneus antes de pegar a estrada?
Em primeiro lugar, o motorista deve checar se o pneu não está próximo da marca de 1,6mm e, se estiver, a troca deve ser providenciada antes da viagem. Vale considerar que se for uma viagem longa e o motorista verificar que o pneu está quase chegando na marca de segurança, mas ainda daria para rodar um pouco mais, o mais seguro é trocar antes da viagem para evitar que o pneu fique careca no meio da viagem. Trafegar em estradas com pneu careca é perigoso, imprudente e, além disso, significa uma infração de trânsito.

"O motorista também não deve esquecer do estepe. Ele tem que estar em boas condições e pronto para o uso no caso de necessidade de troca. "

Como cuidar da pintura do seu carro


Assim como as mulheres precisam de cosméticos para retardar o envelhecimento e prolongar a beleza, a pintura do veículo também precisa de alguns cuidados para combater a ação do tempo e de outros fatores devastadores. Para manter a lataria sempre bem conservada e com aquele brilho, é necessário saber dosar a escolha dos produtos corretos com a melhor forma de utilizá-los.

A primeira dica para ter sempre uma pintura com brilho constante é se preocupar com a lavagem. Se não quer correr o risco de ganhar alguns arranhões na lataria do veículo, é melhor passar longe de lava-jatos e evitar o banho de espuma.

As cerdas do rolo giratório do lava-jato podem estar ressecadas ou com partículas de areia e terra e estragar a pintura do veículo. "Como o escovão gira rapidamente, a sujeira e as cerdas danificadas entrarão inúmeras vezes em contato com a pintura, provocando no mínimo riscos superficiais".

O lava-jato também pode destruir o verniz da pintura, que, com o tempo, perde o brilho e fica vulnerável a agentes externos - sol, chuva ácida, sereno, maresia, excrementos de pássaros, acrescentou Santana.

1 - Banho de Espuma
Quanto ao banho de espuma, apesar de não representar ameaça de efeito imediato à pintura, como o lava-jato, pode ir danificando a lataria a longo prazo. Santana diz que a bucha utilizada para lavar um carro é a mesma com a qual já foram lavados vários outros, e a sujeira acumulada pode fazer pequenos riscos na lataria. A diferença entre o banho de espuma e o lava-jato é que a bucha é passada com menos força do que o escovão.

Outro risco que os cliente correm ao dar banho de espuma no veículo é quanto à utilização de produto para fazer espuma. Para não agredir a pintura, o sabão precisa ser neutro (com o pH 7) e, de preferência, biodegradável. No entanto, ''alguns postos lavam carros com soluções à base de solupan, produto mais barato e que tem o pH positivo'', salienta Santana.

2 - Cuidado com as flanelas
A escolha do pano para a lavagem é outro fator que pode prejudicar a pintura. Prefira flanelas, lãs de carneiro e tecidos de algodão a qualquer tipo de bucha ou esponja. "Algumas pessoas usam fraldas tanto para lavar quanto para secar o carro'', comentou.

3 - Escolha produtos com cuidado
A escolha dos produtos para a lavagem do veículo é importante para evitar danos à pintura. No entanto, a forma como é feita a lavagem também deve seguir alguns critérios. Primeiro, a lataria não pode estar quente e a lavagem deve começar pelo teto.

A lataria precisa ser enxaguada constantemente para o sabão não secar. As laterais e as partes mais baixas do carro devem ser lavadas por último e com panos diferentes. Por fim, é interessante secar toda a pintura com outro pano, inclusive os vãos das portas e os contornos dos faróis, onde a água pode estar acumulada.

A pintura dos automóveis é uma fina camada, de poucos milímetros, protegida por um verniz - responsável pelo brilho e proteção da tinta. A lavagem feita da forma correta e aplicação de cera, a cada dois meses, são suficientes para manter a pintura com brilho e protegida contra agentes externos. O polimento só é necessário em caso de pintura fosca ou queimada - resultado justamente da falta de cuidados.

A poluição atmosférica é outro agente destruidor da lataria do veículo e, para manter a pintura do carro em bom estado, a tarefa vai além da lavagem e do enceramento. É preciso tomar algumas precauções diariamente. Por exemplo, onde estacionar o carro. Evite deixar o automóvel ao sol e debaixo de árvores. Algumas plantas liberam toxinas quase invisíveis que, se não forem retiradas, podem favorecer a corrosão e a perda do brilho da tinta.

4 - Os excrementos de pássaros, cuja acidez é agressiva a ponto de modificar a tonalidade da tinta caso não seja retirado, pode ser ainda pior. Para remover, é preciso ter muito cuidado: usar apenas água e esfregar lentamente com pano macio.

5 - Lave o carro uma vez por semana. Mesmo sem estar suja, a pintura sofre com reagentes químicos da poluição.

6 - Evite estacionar embaixo de árvores. Algumas espécies liberam resinas que deixam a pintura opaca e vulnerável à corrosão.

7 - Nunca encere o carro com a pintura quente. O brilho da pintura pode ser alterado.

8 - Dê polimento a cada dois meses com cera lustradora. Só use cera limpadora quando a pintura estiver queimada. Na hora de aplicar a cera, não economize panos ou estopas. Isole as peças plásticas e emborrachadas (maçanetas, frisos etc) do carro com fita crepe, por exemplo, antes de aplicar cera.

9 - Em caso de pintura sem brilho, leve o carro a uma loja especializada para fazer uma revitalização.

10 - Evite lava-jatos. O escovão pode arranhar a pintura se estiver sujo com partículas de areia e terra.

11 - Quando o carro passou a noite na rua, jogue um esguicho de água para retirar o sereno e, em seguida, passe um pano para secar a lataria.

12 - Use sempre água corrente.

13 - Inicie a lavagem pelo teto.

14 - Use sempre sabão neutro (Ph=7) e biodegradável.

15 - Não espere o sabão secar para retirá-lo.

16 - Enxágüe constantemente a pintura.

17 - Passe um pano limpo e macio para secar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Álbum II


G 20% / instalação dupla


G 20%


Quantum 14%





Carros da Sanepar G 20%


Preparando o vidro para instalar a pelicula

Esse vidro não é para qualquer um!!  G 20% profissional


Nova Amarok


G 20%


Titanium 5%


G 20%


G 20% Gol seleção


G 20%


Titanium 20% / Parabrisa 35% Titanium



G 20%


Titanium 5%

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Película que protege a lataria dos carros contra riscos e danos externos.

Uma novidade quente balança o mercado. Trata-se da  película que protege a lataria dos carros contra riscos e danos externos.
Bem mais barata que a tinta opaca a película opaca existe nas mais variadas tonalidades e tem até adesivos temáticos que já rodam em alguns (poucos) veículos em São Paulo.
A diferença visual é tão ínfima que os aplicadores da película garantem que na rua chegam a ser questionados se a cor fosca é na verdade pintura. Na verdade, o carro é "envelopado" e pode ser removido sem maiores problemas quando o proprietário do veículo preferir.
Lembrando, claro, que sempre que um veículo troca de cor deve ser imediatamente providenciado um documento junto do detran que explane isto.